Em nossa experiência de assessoria aos lojistas de todo o Brasil, observamos muitas coisas em comum. Falsas promessas do shopping, falta de público, erro de mix, concorrência predatória, etc. Mas, infelizmente, as consequências pro lojista não terminam na pessoa jurídica.
Vários empresários acabam envolvendo a família na operação do shopping. Esposas, esposos, irmãos, pais, mães, filhos, engolidos por essa relação.
Isso acontece porque várias operações têm como fiadores, ou garantidores do contrato, os familiares. E, em recente decisão, o STF decidiu que sim, o bem de família pode ser penhorado para garantir o contrato comercial.
Se antes o impacto era mais observado na esfera emocional, hoje ele também atinge a questão patrimonial.
Por isso, o início e a manutenção de uma operação em shopping center deve ser muito bem analisada, tendo o empresário(a) consciência de que as consequências nunca se limitam à pessoa jurídica.
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